domingo, 13 de dezembro de 2015

penhasco

a beira de um penhasco
sem limites
sem filtros
apenas o desejo
a vontade de satisfação

um caminhar pelo fio da navalha
sexo, drogas e infantilidades
sem pensar no amanhã
percorre o mundo loucamente

a mais frágil coragem de viver o mundo
a sensação de provar a todos
que regras são feitas para serem quebradas
pela simples satisfação de rebeldia

viver intensamente
cada instante
cada momento
sem pensar o que vai dar
com quem vai ficar
quantos tombos vai levar

anda de moto sem capacete
pela simples satisfação de sentir o vento
ignora o perigo
goza do perigo

acelera até o raiar do dia
foge da realidade que há em volta
corre pela cidade
se embriaga de fantasias
ainda não sabe que em seu peito
há muita claridade

não conhece a força que tem
a capacidade ainda inexplorada
faz coisas feito criança
mas é um poço de sanidade

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