ainda é começo
tudo é novo pra mim
meus pensamentos disparam
meu desejo escorre pelos olhos
me pego compulsivo
me vejo excessivo
vivo um embate dentro do peito
há o que quero ser
o que poderia ser
o que deveria ser
e o que sou
não sei o que devo fazer
faço o que posso
estou engatinhando
aprendendo
peço desculpas
mas tenha fé
aprendo rápido
ao menos tento
nos seus momentos difíceis
não quero ser mais um
mais um transtorno
não quero que sofra tanto
sei que é inevitável...
quero que valha a pena
não sou nenhum exemplo
nem poderia
sou todo torto
mas quero que saiba
que sei ouvir
ao menos tento
e estarei
estarei sempre aberto a ti
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
deixe-me
me deixe entrar
não me importo com a bagunça
desta eu entendo bem
também me perco
quase enlouqueço
deixe-me sentar
em sua sala de TV
sei que me desconhece
sei que gostará de conhecer
deixe-me aqui
não vou fugir
talvez bagunçar
mas tentarei arrumar
aquilo que puder tocar
deixe-me ouvir
seus pensamentos mais insanos
suas incertezas mais infantis
seus medos mais terríveis
farei o que for possível
deixe-me sentir
seu corpo junto ao meu
não farei nada que não possa
seu coração
no meu coração
ainda bate
deixe-me conhecer
seu lado mais obscuro
tenho toda coragem de um gato
sou franzino
mas caminho bem à noite
deixe-me apaixonar
posso estar cego
posso fantasiar coisas
mas este é o ar
o ar que respira o poeta
a inspiração...
não me importo com a bagunça
desta eu entendo bem
também me perco
quase enlouqueço
deixe-me sentar
em sua sala de TV
sei que me desconhece
sei que gostará de conhecer
deixe-me aqui
não vou fugir
talvez bagunçar
mas tentarei arrumar
aquilo que puder tocar
deixe-me ouvir
seus pensamentos mais insanos
suas incertezas mais infantis
seus medos mais terríveis
farei o que for possível
deixe-me sentir
seu corpo junto ao meu
não farei nada que não possa
seu coração
no meu coração
ainda bate
deixe-me conhecer
seu lado mais obscuro
tenho toda coragem de um gato
sou franzino
mas caminho bem à noite
deixe-me apaixonar
posso estar cego
posso fantasiar coisas
mas este é o ar
o ar que respira o poeta
a inspiração...
dela
não há como negar
sou como qualquer Narciso
tenho meus vícios e virtudes
carrego as marcas do tempo
as lamentações de um passado
a esperança de um futuro
o que gosto
sei bem
meus olhos me condenam
ela sabe o que eles querem
ela consegue decifrá-los
sabe o que sinto
o que penso
e eu gosto tanto disso nela
gosto do jeito sereno dela
do caminhar macio
da voz mansa
dos olhos dela nos meus
nossos pequenos olhos
os meus menores, claro
amo o jeito acolhedor dela
me sinto seguro
tranquilo
quando estou junto dela...
sinto também
um bocado de desejo
gosto quando ela fecha os olhos
toda vez
toda vez que colo o meu rosto
ao rosto dela
a sua respiração
seu corpo quente
frio
quero sempre o riso dela
sua risada imporvável
incontrolável
seu sorriso branco
que carrega a sinceridade
de qualquer brisa de inverno
gosto de acariciar os cabelos dela
sentir seu cheiro
beijar sua orelha
mesmo que ela não goste
desta e de tantas coisas minhas
vou aprender com o tempo
gosto dos pés dela
da sua flexibilidade
para algumas coisas
de seus princípios
fincados na rocha
tão coerentes
quanto sem sentido pra mim
gosto do interesse dela
admiro sua capacidade
sua inteligência
sua ingenuidade quase invisível
e a humildade de viver
e gostar das coisas simples
fico vidrado no pescoço dela
não sou nenhum vampiro
eu acho
mas há algo ali
algo do campo do inexplicável
enlouqueço ela
toda vez que a imito
um movimento
que tanto gosto dela
gosto dela
e tudo que ela me traz
do encaixe no meu abraço
meus suspiros
nosso respirar
nosso respeitar
este e tantos outros
tantos outros versos
que compus
e que ainda estão por vir
são agora
e sempre
dela...
sou como qualquer Narciso
tenho meus vícios e virtudes
carrego as marcas do tempo
as lamentações de um passado
a esperança de um futuro
o que gosto
sei bem
meus olhos me condenam
ela sabe o que eles querem
ela consegue decifrá-los
sabe o que sinto
o que penso
e eu gosto tanto disso nela
gosto do jeito sereno dela
do caminhar macio
da voz mansa
dos olhos dela nos meus
nossos pequenos olhos
os meus menores, claro
amo o jeito acolhedor dela
me sinto seguro
tranquilo
quando estou junto dela...
sinto também
um bocado de desejo
gosto quando ela fecha os olhos
toda vez
toda vez que colo o meu rosto
ao rosto dela
a sua respiração
seu corpo quente
frio
quero sempre o riso dela
sua risada imporvável
incontrolável
seu sorriso branco
que carrega a sinceridade
de qualquer brisa de inverno
gosto de acariciar os cabelos dela
sentir seu cheiro
beijar sua orelha
mesmo que ela não goste
desta e de tantas coisas minhas
vou aprender com o tempo
gosto dos pés dela
da sua flexibilidade
para algumas coisas
de seus princípios
fincados na rocha
tão coerentes
quanto sem sentido pra mim
gosto do interesse dela
admiro sua capacidade
sua inteligência
sua ingenuidade quase invisível
e a humildade de viver
e gostar das coisas simples
fico vidrado no pescoço dela
não sou nenhum vampiro
eu acho
mas há algo ali
algo do campo do inexplicável
enlouqueço ela
toda vez que a imito
um movimento
que tanto gosto dela
gosto dela
e tudo que ela me traz
do encaixe no meu abraço
meus suspiros
nosso respirar
nosso respeitar
este e tantos outros
tantos outros versos
que compus
e que ainda estão por vir
são agora
e sempre
dela...
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
batendo
tá batendo
tá batendo a saudade
a vontade
tá batendo
a dor de esperar
a falta
o coração
no coração
tá batendo a vida
a insanidade
tá batendo
meu suspirar
meu ministrar
meu misturar
tá batendo
tá doendo
tô deixando
de bater
tô parando
de rebater
tô partindo
tô batendo
lá na porta
tá batendo
o sino do céu
tá batendo
mais vagaroso
tô parando
pra continuar...
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