quinta-feira, 20 de setembro de 2012

bancos




sete bancos
brancos, pouco opacos.
quatro homens esperando sentados
esperando solitários
esperamos as rainhas dos nossos dias
o esperar nos causa agonia
o tempo passa, a gente não se cansa
a cada passo uma esperança
as musas, de um a um, vão chegando
dos bancos os homens vão se despedindo
quatro, três, dois, um
já não tenho com eles nada em comum
a dona dos meus versos não chega
estou em uma esperança cega
sei que ela não virá
mas continuo à esperar
vejo todos os outros passando
continuo lhe aguardando...

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