você some e aparece do nada
como um ato subto
desaparece da minha vista
desabita meu espaço
e ressurge de algum lugar
lugar de ninguém
mais bela e flamejante
envolta nas chamas que a consumiram
que a trucidaram outrora
talvez tenha a capacidade de se refazer
se regenerar...
misteriosa
misteriosa se coloca rumo ao desconhecido
me abandona sem dizer adeus
se transforma de novo
se refaz de si mesma
neste vai e vem constante
numa dolorida reconstrução de si
como quem se dissolve
e se reformula
você renasce de si mesma
quase sempre a mesma
num constante movimento
indefinível...
indescifrável...
indescritível...
incendiária
Fênix.
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