O negro céu encobre o prédio
se coloca sobre tudo e sobre todos
pleno
explendoroso
e nesta escuridão se faz feiches de luz
alguns pontos luminosos
pontos de lágrimas
em noites sem luar me restam as estrelas
as luzes da cidade não são suficientes
para iluminar minh'alma
preciso dos céus para me conhecer
é lá distante de mim
que me encontro em fim
quase inquieto
incorreto
as estrelas acima do negro céu
se tornam parte da minha tragetória
ligada umas as outras
por palavras dispersas
as estrelas me conhecem pelo nome
coloco cada uma delas no bolso
feito mágica
trancafio a mim mesmo
prisioneiro de mim
num bolso em minha mente
companheiro de sela das estrelas
confinado com toda luz
que se faz mistério
lá no negro céu
céu do fundo de um bolso
calabolso de espectativas
reflito a luz das estrelas
me contento a me ofuscar com a luz
sem me libertar
sem tornar publicas
minhas amigas estrelas
preso num banco
observando a noite negra de estrelas.
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